A realidade do corpo feminino
A realidade do corpo feminino...
...e dos seus ciclos.
Este é o meu ventre no dia 24 do ciclo menstrual.
O corpo pede descanso profundo, mais horas de sono, movimento gentil.
A inflamação interna e externa é visível.
A vontade de retirar, de me retirar do lufa lufa diário é gigante.
E a vida continua. A vida é.
O exercício físico é gentil.
A meditação acontece.
A leitura é profunda e cheia de paragens.
O trabalho demora muito mais tempo a ser feito, muito mais do que é normal; e está tudo bem assim.
Pode ser frustrante, pois há muito a responder, mas ouvir e sentir é importante e para isso, muitas vezes, se não sempre, é preciso parar.
O sangue vai descer daqui a uns dias.
E todo o corpo se prepara para largar aquilo que é velho.
Visões são constantes: coisas, sensações, memórias, relacionamentos, conversas e tudo mais se acumulou em parede uterina e muco e líquidos e quer agora sair.
Vai agora sair.
Dói.
Chama a estar com esta dor.
Dói tudo.
Como se o corpo fosse uma panela de pressão.
Ferve ferve, inflama até a pressão finalmente sair.
Até lá, o convite/demanda/chamado é o de ficar com a dor.
A dor do corpo que larga, do medo de perder, do medo de doer, do medo de mudar, do medo do novo.
E ao estar com a dor, a dor dói, mas o ego não é mais.
Porque a dor é amor.
Amor pela vida e pelos seus ciclos.
Em aceitação pelo que é.
Sem evitar, sem expectar.
A dor é... Amor... é.
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