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Quando menos se espera ela vem.
Mais certa que tudo: a morte.
Na lua da morte, a morte chega.
E a morte é todos os dias um pouquinho.
A morte chegou.
Chegou há uns dias atrás e hoje também.
Há uns dias atrás num augúrio do que iria ser.
É assim, a morte é certa.
Não se sabe é os segundos, a hora, o dia, nem mesmo o mês.
Mas este mês anuncia morte.
Morte.
O terminar.
Dando espaço ao novo.
Senti-la é o mais importante.
Sentir tudo.
Enlutar é parte deste processo.
Sem peso, apenas aceitação.
Do vermelho sangue ao preto da morte.
Sem esperança de nada, apenas aceitação.
Sem peso, mas leveza.
Sentindo.
Sentindo sempre.